segunda-feira, 30 de março de 2009

Vaca percorre quase 100 km para escapar do abate

Ela foi levada para um santuário de animais no Reino Unido.Duas mulheres pagaram 500 libras para salvá-la do abate.


Do G1

Uma vaca percorreu quase 100 quilômetros em nove meses para escapar do abate. O animal fugiu de seu proprietário quando estava sendo descarregado em um mercado em Thirsk (Reino Unido), segundo o jornal inglês "Daily Mail".

Apelidada de a "Besta de Ealand", o animal está agora livre de parar no açougue após ser comprado por Sue McAuley e Tracey Jaine, que pagaram 500 libras (cerca de R$ 1.625) pela vaca e a transportaram para um santuário de animais em Frettenham, no Reino Unido.

Wendy Valentine, fundadora do santuário Hillside, que cuida principalmente de animais que fugiram de fazendas, disse que, quando recebeu a primeira chamada, pensou que a entidade tinha que ajudar. "Ela vai ficar com a gente pelo resto de seus dias", afirmou Wendy.

"Vê-la descer em Hillside foi fantástico", disse Sue McAuley, de 42 anos, que trabalha como assistente administração em uma faculdade em Ealand. Segundo ela, a vaca merece estar viva depois de conseguir se cuidar sozinha por quase um ano.

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quinta-feira, 26 de março de 2009

Vacas que têm nome dão mais leite, dizem pesquisadores

Estudo feito na Inglaterra foi repetido no Triângulo Mineiro.Criadores afirmam que é importante cuidar bem do animal.

Do G1, com informações do Globo Rural

Uma pesquisa feita na Inglaterra e repetida em Minas Gerais comprova que vacas leiteiras batizadas têm uma produção maior. No Triângulo Mineiro, colocar nome em animais já é uma tradição que muitos fazendeiros não abrem mão.

Na fazenda da família do criador Olavo Gonçalves, dar nome aos bois, ou melhor, às vacas é uma questão de tradição. Ele tem 120 cabeças de gado leiteiro e não falta criatividade para batizar tantos animais. Na propriedade do criador Paulo Aguiar ,esse é um costume bem antigo. Cada vaca é chamada pelo nome. “O animal se apega à pessoa. Se ele é tratado bem, ele trata bem”, disse.
Se no campo dar nome às vacas é tradição, para a ciência é motivo de estudo. Pesquisadores da Inglaterra descobriram que o gesto bastante simples interferia muito na produção dos animais. Quinhentos e dezesseis fazendeiros foram entrevistados. Quarenta e seis por cento batizaram os animais e tiveram uma produção maior do que aqueles que não tinham dado nome às vacas. Dez por cento disseram ainda que os bichos sem nome tinham medo de seres humanos e a disposição para produzirem leite era menor. A experiência foi repetida em Uberaba, no Triângulo Mineiro, pela Associação Brasileira de Criadores de Girolando. O resultado surpreendeu. “É uma questão que interfere não só na produção de leite, como na parte reprodutiva e de fertilidade. Então, são fatores que auxiliam muito no bem-estar e na produtividade de um modo geral dentro da fazenda”, disse Celso Menezes, superintendente técnico da entidade. O assunto é tão sério que teve que gente que quase perdeu negócio. “Numa determinada propriedade o animal, desde bezerrinho, ganhou um nome e foi sempre tratado com aquele nome. Um dia o criador vendeu a vaca já em produção. Na propriedade, eles tinham outro comportamento com ela. Com isso, a gente verificou que ela teve uma queda na produção leiteira. E fomos descobrir que era exatamente a falta do nome”, contou Menezes.


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